


No dia do nascimento, seus olhos brilhavam. Ela estava toda orgulhosa, afinal de contas era o primeiro neto. E quando Juan passou deitado sobre o Érica, logo após o parto, notamos que ele olhava diretamente para mim. Foi inexplicável, mas ele

O tempo passou - mais rápido do que a gente espera, sempre - e entre choros e gargalhadas, festinhas de colégio, passeios, festas e brincadeiras, eles foram construindo o que denomino hoje de uma "interdependência psico-espiritual-afetiva bipolarizada" (putz! kkkk :). Trocando em miúdos: a relação entre Juan e Mãe é tão íntima que muitas vezes, quando estamos juntos, tenho a sensação de ser 'aquele' irmão mais velho, e não o pai. Uma cumplicidade, uma troca de olhares admirável, a ponto de um chegar a prever o que o outro quer ou fará em determinadas situações. Certamente ela o conhece mais do que eu - não vou dizer "mais do que Érica também", se não eu apanho, mas Mãe é Mãe.
Praticamente todo final-de-semana estamos em Jaguaribe. Quando não vamos Juan diz logo estar com saudades de Tutu (Arthur). Mas assim que chega lá, adivinha quem ele vai procurar primeiro? Claro, "primeiro a bênça de vó".Hoje eu sei para quem ele dirigiu o olhar assim que veio ao mundo... a mão dela estava sobre o meu ombro naquela hora.
*Fotos: 1. Festinha de São João do GI, 2003; 2. Comendo pipoca na Bica, 2007; 3. Na casa de Mãe, 2004; 4. Com Arthur, 2006.
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