sexta-feira, 25 de abril de 2008

A danada da virose

No último final-de-semana passamos momentos de angústia com Arthur (o amado primo) internado no Amip com a tal virose... apesar de não gostar de levar Juan em hospitais, fomos visita-lo no domingo. Era de partir o coração ve-lo chamar por "Di" até nos sonhos. E um dos comentários nesse dia era que Juan não adoecia há uns dois anos. Ah, tava bom de mais pra ser verdade...

Quando cheguei em casa ontem por volta das 17:30 encontrei Juan assistindo televisão. Ele olhou pra mim e encheu os olhos d'agua. Sentei ao lado dele e perguntei se houve algum problema no colégio...
-Filho, o que houve?
-Nada... (às lágrimas)
-Diga a pai o que houve... foi no colégio? Tá sentindo alguma dor?
-Dor-de-cabeça... foi por causa do barulho quando a tia colocou um filme pra assistir. Todo mundo começou a gritar! (choro à vera) - logo coloquei-o nos braços e percebi que o problema era outro. Ele estava com 39º de febre...
Daí pra frente foi uma verdadeira maratona. Dei uma dose de Dalsi (antitérmico) e vitamina C, mas depois de quase uma hora a febre continuava.
Eu já havia ligado para Érica, ela estava vindo do trabalho e me disse que aguardava na parada de ônibus da Universidade.
Aprontei Juan, peguei Érica como combinado e fomos direto para o Amip. Chegando lá, a cena era de caos... cerca de 15 crianças aguardando atendimento. Dois médicos e uma única enfermeira para dar conta de tudo. E pra piorar, quando deu 20h o segundo médico encerrou o expediente, deixando apenas Dra. Rejane, a plantonista da noite.
Depois de mais de uma hora aguardando, finalmente fomos atendidos.
Juan havia vomitado em casa e no caminho do hospital. E sempre que ele vomita, o esforço faz com que apareçam uma pintinhas vermelhas na bochecha e ao redor dos olhos, foi assim desde novinho. Ele tem uma hipersensibilidade nos micro-vasos faciais, mas nada de preocupante - segundo Dr. Fernando Cunha Lima.
Quando a médica percebeu as pintas, logo pediu para que um hemograma fosse providenciado, pois aquele era um indício de dengue hemorrágica. Quando ela disse isso meu coração foi no chão! E o pior de tudo é que o Amip não fazia o exame naquele horário, daí ela pediu para que a enfermeira colhesse o sangue, e nos encaminho para o laboratório do Memorial São Francisco, na Torre.
Eu tive que conversar muito para Juan poder deixar colher o sangue, mesmo assim ele ainda chorou bastante, o que fez aumentar ainda mais pintinhas do rosto...
Como combinado, deixamos o material no laboratório e fomos pra casa aguardar o resultado. Eu iria ligar depois de uma hora para o Amip, pois o resultado seria enviado via fax pelo MSF.
Juan estava com a barriga inchada, cheio de gases, e pra completar, não fazia cocô há 2 dias (fez agora, às 10:30 da sexta-feira, 25/04). Ele se queixava muito de dores abdominais, mas depois de uma dose de Luftal, as dores passaram e ele conseguiu dormir.
às 23h eu liguei para o Amip perguntando do fax, elas me responderam que ainda não havia chegado e pediram para que eu ligasse para o MSF, assim o fiz. O cara do MSF disse que o fax havia sido enviado e confirmou até o nome completo de Juan. Lá vou eu ligar novamente para o Amip... dessa vez meus créditos acabaram. Peguei o celular de Érica, liguei novamente para o Amip. A menina lá disse que não havia recebido o fax e que iria entrar em contato com o MSF. Depois de uns 15 minutos liguei novamente. Ela disse que o fax do MSF tava com defeito e que o rapaz do laboratório havia passado o resultado do exame por telefone e que a médica ainda iria olhar. Ah, aí eu fiquei puto, e disse que era um caso de urgência e que nós dependíamos disso para saber se Juan estava com dengue hemorrágica ou não. Se deveria se internado ou não!!! Não fui muito delicado com a coitada da recepcionista, mas que se dane os bons modos numa hora dessas! Rapidinho ela foi entregou o resultado a médica e me disse que ela (a médica) ligaria de volta.
Depois de uns 10 minutos a médica do Amip liga. De acordo com os exames ele não estava com dengue... ufa!
Às 23:30 fui ao MSF pegar o exame para levar no Amip, desconfiando do resultado passado por telefone, claro. A médica olhou e realmente confirmou o diagnóstico. Era a danada da virose!
Ele agora está bem melhor, mas a febre continua. A tarde retornaremos ao Amip para a médica avaliar o quadro novamente.

Terror: o vômito de Juan saiu avermelhado. Quando a médica falou em dengue hemorrágica nós quase infartávamos juntos, eu e Érica. Mas logo lembramos que Juan havia levado um suco de uva para o lanche do colégio... :)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

passei dos 35!

Ontem foi meu aniversário (Fabiano, brasileiro, 35 anos). Também foi dia de São Jorge, do qual sou devoto. Enfim, o importante é que cheguei aos 35 com saúde, graças a todos os deuses, anjos, santos e tudo o que for sagrado! Mas o que me tirou do sério foi uma mensagem enviada por Mãe que dizia: "foi o dia mais feliz da minha vida, 23 de abril de 1973. Parabéns, te amo" (só em reler, meus olhos se enchem de lágrimas)... essa foi forte! A surpresa foi grande porque eu nunca recebi uma mensagem desse tipo de Mãe. Nós (ela e os filhos) sabemos que o amor é tão grande que fica difícil expressa-lo em palavras. E quando alguém tenta fazer isso é como se tocasse direto em seu coração. É muito forte... e ontem Mãe conseguiu tocar o meu, chorei discretamente aqui no trabalho! :)
O restante do dia foi normal, algumas ligações, muitos recados no Orkut. É bom receber o carinho das pessoas, principalmente aquelas que a gente não tem mais contato direto. Os velhos amigos da Escola, da faculdade... ultimamente tenho ficado muito nostálgico, e chorão também!
Juan Diego me cumprimentou pelo Gtalk. Geralmente ele não tem acordado quando eu saio para vir ao trabalho, então ontem Érica o colocou online. Eu achei o máximo! :)
A noite fui à academia, jantamos pizza... depois brinquei um pouco com Juan e fomos dormir.
Um dia perfeito! Graças a Deus!

A novidade agora é que estou deixando o cigarro pra valer... :)

terça-feira, 22 de abril de 2008

"Maleducado"

Acho que uma falha que cometemos foi não acostumar Juan a nos chamar de "senhor" e "senhora". Hoje estamos forçando a barra para ensina-lo a usar os pronomes corretos quando se referir a pessoas mais velhas. Nem as avós escapam! É sempre "vó, tu viu aquele filme?", "mãe, tu faz sanduíche?", "pai, tu vai pra piscina?". Agora, mesmo com essa forma de se dirigir aos mais velhos, Juan nunca foi de desrespeitar. Nunca "discutiu" ou xingou algum adulto - como vejo muitas crianças fazerem hoje. No meu tempo era tapa na boca pra aprender a não chamar palavrão (como se resolvesse alguma coisa :) Mas com Juan a coisa é na base da conversa. Nunca fui de bater pra ensinar... mas se for realmente necessário, um bolo bem dado sempre traz a lembrança de fazer a coisa certa. Talvez seja essa a teoria da "psicopêia" da nossa saudosa Tia Zezé, que vez ou outra criticava o comentário dos "experts" em educação infantil - e criticava com toda a categoria de uma mãe que dedicou sua vida a educar sete filhos.
Definitivamente, um dos maiores prazeres pra mim é ver Juan se divertindo... seja numa praia, praça, na rua jogando bola ou andando de bicicleta, até mesmo na frente do computador jogando, enfim, o que eu gosto é de ver meu filho saudável e feliz. Talvez por isso é que às vezes a gente não perceba que o "cabra" está cheio de caprichos e manhas.
Pois é, ontem foi feriado. Passamos o dia na casa de Mãe, Juan e Letícia jogaram video-game, brincaram de bola, e depois de jardineiros (ficaram imundos). A noite fomos pegar Érica no Tambiá e os dois brincaram mais ainda na área de lazer. Depois da brincadeira cada um ganhou um sorvete - foi aí que começou a bronca de Juan Diego. Ele queria um sorvete de 3,50, mas só tinha dinheiro para 2 de 1,50 (um pra ele e outro pra Lê), eu não quis dar mais dinheiro justamente para que ele aprendesse a dividir o pouco que tinha. Ele disse que não queria outro sorvete se não fosse aquele "bendito" de 3,50, e quando viu que eu iria comprar o de Letícia mesmo assim, voltou atrás.
Depois do sorvete (meio emburrado), já de volta pra casa, perguntei se ele havia gostado do dia que passamos juntos e ele respondeu com um "não" seco, curto e grosso, que me deu nos nervos. Érica imediatamente perguntou se ele não estava satisfeito com tudo o que a gente tem feito. Depois eu falei que ele tinha, praticamente, tudo o que pedia e que a partir de hoje (ontem) a gente iria dar um tempo nos passeios e presentes. Que ele só iria brincar no prédio com os colegas, não iria jogar no computador durante a semana. Falei também que ele começasse a observar o quanto nós nos esforçamos para lhe dar uma boa vida (Érica trabalhando de domingo a domingo... e eu, quebrando a cabeça e estudando muito, para garantir esse novo emprego, que sinceramente considero uma bênção dos deuses).
Então é isso, as rédias encurtaram um pouco para Juan Diego, mas nada tão dramático. Vamos passar umas duas semanas conversando e mostrando a ele que nem tudo tem que ser do jeito que ele quer... mas sem bolo, por enquanto! :)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Tarefa de casa

Eu nunca me interessei muito por estudos, essa é a verdade. No ginásio (de 5ª a 8ª) eu era um dos melhores, sempre com notas a cima da média. Mas com o passar dos anos comecei a estudar apenas o que realmente me interessava, o que achava mais curioso, misterioso, talvez.
Língua portuguesa nunca foi o meu forte; em matemática nunca fui um exemplo a ser seguido. Gostava um pouco de física e química, principalmente das aulas práticas, no laboratório da ETFPB, mas na hora das provas escritas eu sempre me ferrava... se não fosse a galera eu tava perdido (sinceros agradecimentos a Lucas, Sérgio, Ladyjane, Surama, Mamede, Valcir, Fábio, Niathammer, Uirá... :). Ah, em desenho técnico e artes eu sempre me saía bem, era como eu conseguia um certo prestígio na turma. Tinha gente que brigava pra me ter nos grupos de xilogravura, pintura, artesanato... mas o que eu gostava mesmo era de estudar ocultismo, hipinotismo, paranormalidade, essas coisas. Passei alguns anos comprando livros mofados no sebo cultural da 13 de Maio, mas até hoje não encontrei o que queria. Na verdade eu nem sei se queria encontrar alguma coisa... afinal de contas era tudo curiosidade. Estudei um pouco de tudo aquilo que envolvesse sociedades secretas, magia, bruxaria, paganismo, druidismo, umbanda, vodu, sem falar em um pouco de filosofia, mitologia greco-romana, mitologia escandinava, egiptologia, astrologia, druidismo, gnosticismo, teosofia, teologia. Cheguei a praticar uns exercícios de concentração e meditação, participar de cerimônias pagãs; até que consegui alguns "desdobramentos astrais", mas isso é passado. E, com muito respeito, hoje não me intrometo mais em assuntos que não são de meu domínio. Mas português e matemática nunca foram mesmo o meu forte. Acho que se Hogwarts realmente existisse, eu não me teria formado em Processamento de Dados. :)
O interessante é que noto em Juan a mesma "dispersão" que eu tinha na hora de fazer as tarefas de casa. Até hoje eu encontro dificuldades em me concentrar para fazer algo que não me dá prazer, só por obrigação. E é isso que sinto em Juan na hora da tarefa. Algumas pessoas dizem que ele não se concentra, que é distraído e tal. Só queria que o vissem jogando Super Mário ou os Incríveis! Ele entra num estado de "superconcentração" invejável... ah, em algumas brincadeiras, do tipo modelagem, quebra-cabeças e xadrez, por exemplo, ele também mostra uma boa desenvoltura, mas só quando está realmente com vontade.
Tendo ciência dessa "dificuldade" para fazer as tarefas, passei a adotar um método diferente para que ele começasse a sentir prazer com os deveres-de-casa. Simplesmente comecei a brincar com as tarefas, fazendo piadas e ensinando métodos de contagem e memorização de forma divertida. Pronto, deu certo... antes era um estresse danado pra fazer uma tarefa ou outra, mas agora a coisa começou a melhorar. Só espero que ele não passe a fazer piada com tudo que a tia ensinar na sala de aula... se bem que ele faz piada o tempo inteiro! Não sei a quem puxou...

Foto: momento em que Juan recebe o certificado da alfabetização, em 2007. Ninguém pediu para que ele fizesse pose para a foto, mas ele não ia deixar por menos... ficou muito massa! :)

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Um pai linha dura

Fomos ao Manaíra Shopping ontem, e como sempre, Juan me guiou diretamente até a Rihappy. Eita lojinha abençoada! É menino pra tudo quanto é lado, um barulho da mulexta, brinquedos espalhados pelos 4 cantos da loja - e Érica ainda reclama da Mallu Morena... se ela trabalhasse na Rihappy, ia ser tanto estresse que, provavelmente, nossa União Estável estaria com os dias contados :)
Pra falar a verdade fiquei admirado comigo mesmo. Sempre que vamos à Rihappy acabo comprando algum brinquedo pra Juan, nem que seja o mais barato, mas compro. Dessa vez, eu liso, tive que dar uma de pai linha dura, do tipo que antes de entrar chega no pé-d'ôvido do pirralho dizendo: "hoje não vamos levar nada, ou a gente vai lá só pra olhar, ou é melhor nem entrar". Depois da frase contundente, Juan responde com um triste sim, apenas balançando a cabeça (o que começa a minar meu "coração de pedra"). Entramos e começamos a andar pelas seções, logo percebo aquele olhar de quem está procurando alguma coisa, só que ainda não sabe bem o que. Pois é, é sempre assim, a cada dois passos uma parada para experimentar um brinquedo legal - e são vários! Se na minha época tivesse metade desses brinquedos de hoje, acho que teria infartado aos 6 ou 7 anos... Enfim, vimos de tudo, de dinossauros gigantes robotizados à chaveiros dos personagens da Star Wars.
Depois de alguns minutos, Juan conseguiu abalar minha moral mostrando um Super Trunfo de dinossauros - fazia tempo que eu estava procurando. "Olha pai! Achei! Tu vai levar!?", palavras que senti como verdadeiras punhaladas no meu, agora, "coração de geléia". Mas incrivelmente, não sei se por força do liseu que eu tava, levei a situação com jeito dizendo: "olha só filho, tá vendo quantos iguais a esse tem aqui? (tinha uns 10 ou mais)... semana que vem pai recebe dinheiro e a gente volta pra pegar um, certo?". É aí que entra o lado que mais admiro no meu filho; praticamente um homenzinho... e com toda a maturidade que seus, bem vividos, 7 anos lhe competem, ele me diz: "tá booom, então tu compra um picolé do Ben 10?".

terça-feira, 8 de abril de 2008

Aventureiro nato...

Aos 16 anos viajei sozinho, de ônibus, para o Rio de Janeiro. Passei 30 dias na casa de Tio Zé (irmão de Pai). Aos 17, acampei pela primeira vez, sozinho, numa praia deserta (acho que era Costinha, mas na época - 1990 - era deserta mesmo), passei 3 dias por lá. A praia era tão deserta que a maioria do tempo eu passei peladão, tomando vinho e cantando canções a Baco... heheheh, foi massa!
Em 1992 fui pela primeira vez passar o Carnaval em Lucena, um inferno! (no bom sentido, claro. Até hoje passamos o carnaval em Lucena. Com menos loucuras, é verdade. Mas tão divertidos quanto).
Ah, depois vieram várias viagens com a galera à Recife, Porto de Galinhas, Olinda - eita, passamos alguns carnavais muito bons em Olinda (eu, Érica, Coloral, Patricia, e claro, Ulisses, Jacira e Dudu.). Chegamos ao cúmulo de acampar no quintal da casa da mãe de Ulisses, Nena... muito massa! hehehe
Daí em diante, a cada férias que tirava, inventava alguma viagem, acampamento...
Em 99 fui a Portugal. Pra variar, sozinho... lá encontrei minha amiga Mag. Fiquei na casa dela alguns dias. Mas logo ganhei o mundo, cruzando o país até chegar em Santiago de Compostela, na Espanha... nas férias de 2001 viajei pela região do Brejo. Lá acampei às margens da Cachoeira do Roncador, no meio da mata fechada, também solitário (mas dessa vez movido por uma inspiração mística muito legal)... ah, lá foram muitas emoções. De piolho do mato a rosnado de onça de madrugada. Sem falar na minha barraca indo embora rio a baixo, mas foi bom, muito bom!
Érica já estava esperando Juan. E aos 4 meses de gravidez estivemos juntos na cachoeira - agora eu, ela, Coloral, Patricia e Carla. Chegando lá, bem... aí é só perguntar ao pessoal. Essa história é antológica - só pra resumir: da cachoeira que há uns 15 dias o volume de água ia levando minha barraca, só vimos um filete de água saindo das rochas... ah, mas teve onça de novo! :)
Essa foi uma das minhas últimas aventuras, afinal de contas agora sou um pai de família e tal. Tenho uma esposa super dedicada e meu filho é apenas uma criança, e eu não posso expor uma criança a determinados riscos, né? Tá, tudo bem. Pelas fotos já dá pra perver que apenas demos um tempo... jeito pra aventura o pimpolho tem de sobra, agora só falta crescer mais um pouquinho pra acompanhar os pais... em breve! heheheh

Fotos: fazendo alpinismo; cavalgando com o pai; tomando banho de açude... eita vida boa!

Pelo bem dos nossos filhos!

Abaixo um pequeno material que escrevi e divulguei para os jornais a respeito dos principais focos de dengue aqui em João Pessoa... Claro que combater esses focos é importante, mas a situação da Mata do Buraquinho também é um absurdo. Segue o texto:

Só lembramos que a dengue existe quando as chuvas começam. No Rio de Janeiro já são 64 mortes em menos de 3 meses, infelizmente a maioria crianças. Mas não tão longe, aqui mesmo em Patos, a situação começa a se agravar. Os hospitais já estão lotados e a tendência é piorar se providências não forem tomadas com urgência. No entanto, há mais de 5 anos venho tentando alertar a população e as autoridades, através de e-mails como este, direcionados aos órgãos de imprensa - que infelizmente não dão o destaque devido - quanto a duas situações cruciais, as quais, certamente, são responsáveis pelos maiores focos do Aedes Aegypti em nossa capital.

Pessoal, alguém aqui já viu as condições da piscina do antigo Clube Astréa recentemente? Acredito que não, pois segue uma foto aérea feita para se ter idéia da situação... é um absurdo que as autoridades competentes ainda não tenham tomado uma providência cabível quanto a esse problema.

Outra situação, na minha opinião, ainda mais grave, é a do depósito de ferro-velho dentro da reserva florestal da Mata do Buraquinho em Jaguaribe. Não é preciso ser um especialista para perceber as centenas, ou até milhares de “criadouros” do mosquito entre os entulhos. Sem falar na invasão da mata, que dia após dia está sendo destruída descaradamente. Segundo alguns moradores da área, existe até um desmanche de veículos roubados dentro da mata.

Há uns quinze dias levei meu filho para conhecer o tal Jardim Botânico, mas fomos barrados logo na entrada por um vigilante que me disse que seria necessário uma autorização do IBAMA para podermos entrar... paradoxal? Não, palhaçada mesmo!


Foto: piscina do antigo Clube Astrea... a foto é de 2006, mas a piscina ainda continua no mesmo estado. Na verdade, de 2006 pra cá já deve ter piorado, e muito!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Fim-de-semana legal...zinho

Ontem (domingo), antes de dormir, perguntei a ele o que tinha achado do final-de-semana. Ele disse "legal"... aquele "legal" do tipo "poderia ter sido melhor", paciência :) Mas menino é coisa séria... passamos o sábado na casa de Mãe (Vó Odaléia). À noite fomos ao Hiper (Cabedelo) e finalizamos comprando esfirras no Habibis... Juan acabou dormindo na casa da avó porque estava brincando com a turminha de Jaguaribe (Gabi, Juju, Josy e mais uma pá de pirralhos que eu não sei o nome...). Meu carro deu um problema de vazamento, mas nada sério, afinal de contas ele é "noooovo" como "Tio Nen" insiste em dizer :) Inclusive, o problema já foi resolvido (às 11h da segunda, 7).
No domingo fomos à casa de Vó Mariinha (avó de Érica). Assim que chegamos fomos logo para a piscina - apesar de o tempo estar meio nublado a água estava ótima, bem gelada! Brincamos um tempão, depois fomos pra sala de jogos do predio (chique!) jogar totó. Eu ganhei, 12x10, mas foi pau! Ainda tentamos um pouco de ping-pong, mas a bola tava parecendo mais uma pedra... não deu.
Depois do almoço assistimos Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida. A grande (grande mesmo!) novidade foi a tv de 42" que Tio William comprou. Apesar de a qualidade da imagem não estar tão boa, por causa do sinal, Juan achou massa aquele "cinema"! Terminamos o dia em casa jogando Os Incríveis. Assim que terminei as páginas do Actual, liberei a máquina pra Juan e Caio jogarem. Depois eu também arrisquei uns movimentos com o Sr. Incrível, afinal de contas, ninguém é de ferro... :)
Hoje (segunda, 7) deixei Juan na casa de Mãe logo cedo porque Érica teve que trabalhar pela manhã. Adivinha o que ele fez a manhã inteira? Jogou, claro. Eita bixo secura!!! (Juan+games merece um tópico exclusivo)

Imagens: cenas de "Os Incríveis" e "Super Mário", os mais jogados por Juan, Lê, Caio, Pedro e toda a torcida do Flamengo.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Vó Odaléia... amor à primeira vista!

Lembro claramente do dia em que lhe disse que Érica estava grávida... foi em Costinha, num final de tarde. Estávamos sentados no quiosque - pra variar, eu tava tomando uma cerveja (hoje em dia só 'sem álcool', e olhe lá...). Ela chorou, eu chorei... enfim, foi um chororô.
No dia do nascimento, seus olhos brilhavam. Ela estava toda orgulhosa, afinal de contas era o primeiro neto. E quando Juan passou deitado sobre o Érica, logo após o parto, notamos que ele olhava diretamente para mim. Foi inexplicável, mas ele estava mesmo olhando fixamente em minha direção...
O tempo passou - mais rápido do que a gente espera, sempre - e entre choros e gargalhadas, festinhas de colégio, passeios, festas e brincadeiras, eles foram construindo o que denomino hoje de uma "interdependência psico-espiritual-afetiva bipolarizada" (putz! kkkk :). Trocando em miúdos: a relação entre Juan e Mãe é tão íntima que muitas vezes, quando estamos juntos, tenho a sensação de ser 'aquele' irmão mais velho, e não o pai. Uma cumplicidade, uma troca de olhares admirável, a ponto de um chegar a prever o que o outro quer ou fará em determinadas situações. Certamente ela o conhece mais do que eu - não vou dizer "mais do que Érica também", se não eu apanho, mas Mãe é Mãe.
Praticamente todo final-de-semana estamos em Jaguaribe. Quando não vamos Juan diz logo estar com saudades de Tutu (Arthur). Mas assim que chega lá, adivinha quem ele vai procurar primeiro? Claro, "primeiro a bênça de vó".

Hoje eu sei para quem ele dirigiu o olhar assim que veio ao mundo... a mão dela estava sobre o meu ombro naquela hora.

*Fotos: 1. Festinha de São João do GI, 2003; 2. Comendo pipoca na Bica, 2007; 3. Na casa de Mãe, 2004; 4. Com Arthur, 2006.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Que surpresa!


Fui pegar Juan no judô hoje. Ele tava crente que eu tinha vindo de moto, aí quando saiu deu de cara com nosso carro, que peguei hoje na concessionária - um Golzinho, 2005, básico... mas como disse Tio Nen (umas 300 vezes): "é nooooovo!"
Legal essa sensação de "ter conseguido" comprar um carro - depois de 15 anos de trabalho, muuuuito trabalho. Na verdade, os deuses me presentearam com muitas graças e por isso sou eternamente grato. Agradeço, principalmente, por minha saúde e de minha família. Mas meu novo emprego também foi uma grande dádiva. Fui agraciado também por uma grande superação pessoal - que não vem ao caso citar aqui.
No entanto, a maior graça mesmo é o meu filho, pois é tudo por ele e para ele...

Foto: Vó Odaléia avaliando o carro antes da compra...