terça-feira, 13 de maio de 2008

Amor incondicional

São raras as vezes que não reclamamos com Juan a respeito de tarefa de casa, pé no chão frio, toalha molhada na cama... mas uma coisa é certa: não medimos esforços para demonstrar nosso amor, com todo cuidado para não exagerar, é claro - mesmo porque menino mimado de mais não dá certo.
Érica às vezes exagera, mas tudo bem, ela é mãe-coruja, e certamente deixaria tudo só para ficar deitada, agarradinha ao pimpolho nesses dias chuvosos.
É interessante a diferença entre minha forma e a de Érica de demonstrar esse amor. Por vezes eu o pego nos braços, beijo e abraço também, mas não o chamo de "doçura" ou "meu amor", afinal de contas somos homens, machos! :)
Mas o que demonstra a sinceridade desse sentimento é como nos olhamos. O olhar realmente 'fala' em determinados momentos. Percebo isso no brilho do olhar de Érica enquanto o observa dormindo. O mesmo olhar também consigo perceber nele, quando vem abraçar e beijar a mãe, sem mais nem menos, simplesmente porque 'deu vontade', como ele mesmo diz. Por fim, percebo meu olhar marejado enquanto penso em meu filho, sem ver a hora de chegar em casa e abraça-lo, beija-lo, mas também dar bronca quando necessário, mandar calçar a sandália, fazer a tarefa de casa... porque é essa a maneira que encontrei de ensina-lo como amar incondicionalmente.

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