quinta-feira, 26 de junho de 2008

Férias 2008-2

Juan entrou de férias no último dia 16... agora é só inventar o que fazer pra passar o tempo. Temos algumas viagens programadas e alguns passeios. Espero que sejam momentos inesquecíveis.

sábado, 21 de junho de 2008

São João 2008... haja pipôco!!!

O primeiro São João de folga em 5 anos! Hoje (21) vou comprar os fogos... vai começar o aperreio, só espero não me queimar de novo... (continua)
27/06/2008
Passamos o São João em Pilar, terra de Tia Paula. A família dela é bastante acolhedora e nos deixou bem à vontade.
Ainda não conhecíamos a cidade, mas depois de uma volta andando pela rua principal, seria impossível alguém se perder... é um lugar bem calmo, de gente educada. Lá, como na maioria das cidades de interior, as pessoas se conhecem pelo nome ou pelo nome da mãe ou pai. Tipo: Beto de Zita, Mané de Piá, Chico de Rita...
Levei os fogos que havia comprado, muita bomba, choveirinho, ratinho, vulcão; o suficiente pra fazer a festa. Mas o que agradou mesmo foram as comidas típicas. Quando chegamos lá os familiares de Paula estavam reunidos na cozinha da Tia Nen preparando as atrações principais da festa. Panelas e mais panelas de canjica, várias pamonhas e bolos de milho... ainda ajudamos na construção da fogueira para a festa que começaria logo à noite.
Finalmente estávamos no clima de São João: fogueira, fogos, comidas e muita gente indo até a praça para assistir a apresentação de uma banda de forró contratada pela prefeitura.
Eu, Nen e Juan ajudamos "Seu Pedro", pai de Paula, a acender a fogueira. Juan estava afoito pra começar a soltar os fogos. Era pipôco pra todo lado. Juan soltando traque, choveirinho e estrelinhas; eu e Nen soltando bombas, ratinhos e os vulcões... um São João do jeito que tem que ser! :)
Mas o melhor ainda estaria por vir...
Chegamos da festa por volta da meia-noite. Nos acomodamos para dormir; meio que no improviso de colchões no chão, mas estava confortável. Nen e Paula decidiram ficar um pouco mais na praça.
Por volta das 3 da madrugada acordo com Nen me chamando aos sussurros: "Coró, Coró... tem ladrão no quintal da casa!". Eu que já gosto de dar porrada em vagabundo, não contei história, levantei e fui ver o que era...
A vizinha, também da família de Paula estava gritando dizendo que alguém havia roubado as roupas do varal... e que havia visto um vulto passando pelo quintal - um terreno aberto que dava para um paú; quem entrasse lá só conseguia sair se fosse pela frente das casas. E era isso que estávamos esperando; se havia alguém no quintal, teria entrado por um dos becos das casas e só conseguiria sair se fosse por lá...
Eu e Nen já estávamos com uns cacetetes na mão, mas ainda receosos de irmos até o quintal. Depois de um tempo o meliante começou a jogar pedras no telhado das casas. Foi o suficiente para acordar todos, exceto Érica e Juan (pra variar).
A cada pedra, um grito da vizinha. Era menino chorando, cachorro latindo... mãe não segurava a gargalhada, também pudera, 3 hroas da madrugada e um moído desses! "Chama a polícia..." - não sei qual foi a alma abençoada que deu a idéia, só sei que depois de meia hora chegaram dois guardas num carro caindo aos pedaços, que da esquina se ouvia uma batucada mais afinada que a bateria da escola de samba Malandros do Morro.
Chegou a 'otoridade'! E num ato de valentia invejável, os dois sacaram os 38s e foram direto para o quintal... Ah, mas nem por isso as pedras cessaram. Foi aí que o elemento caprichou... era pedra pra todo lado, o suficiente pra tirar a paciência do policial, que decidiu atirar no escuro, só pra intimidar. Teco, teco, teco... P
ÁÁÁÁÁ. Depois de "bater catolé" 3 vezes seguidas, o revólver conseguiu disparar... e para completar o policial ainda disse: "eita! Né que funciona..." isso foi o suficiente pra fazer com que mãe corresse pra dentro da casa prendendo a gargalhada!
Depois de uns 3 tiros, alguém chegou dizer: "acho que acertei". Decidiram, então, pegar uma lanterna "potente" no carro pra poder clarear o fundo do quintal. Mas cadê a lanterna? Havia ficado no posto... então o cabo pede pro soldado ir pegar. Novamente a batucada da Maladros do Morro entra em cena; mãe já tava com cara de choro de tanto rir... depois de mais 30 minutos, chega o policial, agora trazendo a lanterna mais 2 companheiros como reforço, enquanto o cabo tomava um cafezinho com bolo de milho na cozinha...
Beleza, agora com a lanterna "potente" o meliante não tinha como se esconder... acenderam a lanterna e realmente a bicha clareou tudo, mas só por uns 10 segundos... é que as pilhas haviam descarregado.
A essa altura eu, mãe e Nen já não conseguíamos esconder os risos. Até os policiais já estavam sorrindo da situação.
Por fim, o elemento deixou de jogar pedras no telhado, os policiais não mataram ninguém (felizmente) e todos terminaram comendo um bolinho de milho com café, pra espantar o frio da madrugada.
No dia seguinte tomamos um banho muito massa no rio Paraíba, juntamos as tralhas e voltamos com mais uma história pra contar... Ano que vem a gente vai de novo!!!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

1º campeonato de judô

Eita... dia 14 vai ser o primeiro campeonato que Juan vai participar. Estou dando algumas dicas, afinal de contas, eu e o tio dele detonávamos nos campeonatos! Ah, mas isso foi nos idos de 1982 a 84... uma época que marcou nossa infância. Estudávamos no Instituto Tiradentes (que ficava numa casa de fronte a Feira de Quarta-feira), eu, Nen, George, Jessé, Sariema, Nilsinho, Júnior Mikimba, Márcio (irmão de Jr.). Era uma galera da pesada. Desses, apenas George e Nilsinho não faziam parte da equipe, não sei bem o por quê... enfim, éramos considerados os atletas de ponta do colégio, mesmo porque éramos os únicos interessados nas aulas do professor Pinheiro - que até hoje considero um mestre. Eu queria ser igual a ele! :)
Lembro-me das vezes em que ele ia nos buscar em casa para participar dos campeonatos, que muitas vezes eram em locais completamente desconhecidos como ASSUFEP, AABB, Cabo Branco, DEDE... eu, pelo menos, nunca havia estado nesses lugares até então. E certamente a maioria dos meninos também. O importante era que sempre entrávamos para ganhar! Eram raras as vezes que algum de nossa equipe ficava em segundo ou terceiro lugar. Geralmente ficávamos entre os melhores em nossas categorias! Ah, e todo final de campeonato era comemorado com muito refrigerante e batata-frita! Eita tempo bom...
Pois é, então sábado que vem vai ser a vez de Juan Diego me fazer reviver os velhos tempos! Vai ser massa, mas desde já comecei a conversar com ele sobre o fato de que ninguém tem a obrigação de vencer e sim dar o melhor de si... afinal de contas, todo esporte é uma forma de tentar superar nossos próprios limites, a vitória é uma mera conseqüência, né não? :)